Para o bolsonarismo, soou como oportunista a decisão de Fábio Dantas de, na reta final da campanha e sem conseguir decolar, anunciar que é Bolsonaro desde criancinha.
Para o petista raiz que não faz parte de militância, soou como oportunismo o amor de Carlos Eduardo por Lula.
Do mesmo jeito que foi oportunista a posição de Carlos quando viu que ia perder a eleição de governo para Fátima Bezerra em 2018 e deu um soco na cara do PT e anunciou apoio a Jair Bolsonaro.
A declaração abaixo tem somente 4 anos.
Foi quando Fátima poderia ter tido o apoio de Carlos, mas ele decidiu chamar o partido de Fátima de anti-ético e corrupto.
“Por tudo isso não podemos errar de novo e votar no PT”, disse Carlos em um vídeo, apagando de vez todos os votos que ele já tinha dado ao PT e a Lula.
Hoje ele mostra na TV, como vantagem, que já votou várias vezes em Lula, no PT, em Dilma…
Há 4 anos passou de vez a borracha nesses votos.
Como a política é feita de oportunidades e oportunismos, Fábio e Carlos seguem como irmãos gêmeos na reta final.
Lula já perdoou Carlos, mesmo gravando um vídeo amargo, obrigado, com Ciro Gomes atravessado na sua garganta.
Bolsonaro também estava perdoando Fábio e os dois vão se abraçar na próxima quarta (14), quando Bolsonaro estiver em Natal. Ambos precisados um do outro.
Resta saber se o petista raiz e o direitista de direita mesmo, vão perdoar.