A cinco dias das eleições, são muitos os prefeitos do Rio Grande do Norte, entre os mais de 100 que se comprometeram com a candidatura do ex-ministro Rogério Marinho ao Senado, com as mãos na cabeça sem saber mais o que fazer para entregar o que foi prometido ao candidato.
É que o compromisso dos prefeitos não ecoou junto aos eleitores dos municípios que não querem compromisso com o bolsonarista que criou a reforma trabalhista e a reforma da Previdência.
Sem poder de transferência de votos para eleger senador, como o Blog ouviu de muitos gestores lá no começo da campanha, já tirando cartas de seguro, muitos prefeitos correm atrás dos votos para eleger seus deputados estaduais e federais, certos, como sempre estiveram, de que o eleitor se sente livre para votar no senador, governador e presidente que quiser.
E aí cabe a cada candidato a senador, governador ou presidente a conquista dos seus votos.
Ao Blog já chegaram várias informações, de vários municípios, que sem conseguir segurar o eleitorado para eleger senador, as lideranças dos prefeitos, os que vão às ruas em busca de votos, têm dito aos eleitores ‘contra Rogério’, que eles são livres para votar, mas fazem um apelo fooorte para que o voto não seja em Carlos Eduardo.
Eles lembram do discurso de Carlos, dizendo que os prefeitos estavam com os ‘bolsos cheios de dinheiro’…
E falam mais: dizem que, se eles não querem Rogério por causa das reformas trabalhista e previdenciária assinadas por ele, Carlos Eduardo aprovou as duas.
E mais: se eles acham que Rogério é bolsonarista, relembram que Carlos também era.
Tem até liderança de prefeito rogerista que é bem claro, e diz aos eleitores de casa em casa, que se não votarem em Rogério, votem “pelo menos” em Rafael Motta.
O ‘nem Rogério nem Carlos’ ecoa pelo interior.
FONTE: thaisagalvao.com.br
