Nos primeiros meses de 2025, os brasileiros enfrentaram um novo aumento no preço da gasolina, causando preocupações em diversas áreas da economia e pesando no bolso das famílias. Essa realidade reacende discussões sobre a política de preços dos combustíveis e a necessidade de medidas econômicas que protejam a população.
Embora o aumento atual cause desconforto, é fundamental lembrar o cenário vivido em 2022, durante o governo Bolsonaro. Naquele período, o Brasil também enfrentou seguidos aumentos no preço dos combustíveis. O principal agravante era que o salário mínimo permaneceu sem reajustes reais, ou seja, sem acompanhar a inflação. Essa escolha política reduziu o poder de compra das famílias e comprometeu a qualidade de vida dos trabalhadores, enquanto os lucros da Petrobras batiam recordes.
O governo do PT, ao assumir em 2023, herdou uma economia fragilizada, com altas taxas de desemprego e uma Petrobras sob política de preços dolarizados, prejudicando a população que ganhava em reais. Desde então, tem buscado reverter esse cenário com uma postura mais alinhada ao interesse público.
Medidas para Redução de Impacto
- O atual governo do PT tem trabalhado para revisar a política de preços da Petrobras, desvinculando-a progressivamente do mercado internacional, o que poderá trazer estabilidade no médio prazo.
- Foi reintroduzida a política de valorização do salário mínimo, garantindo aumentos reais e, assim, devolvendo poder de compra à população.
- Além disso, programas de incentivo ao transporte público e ao uso de energias limpas vêm sendo discutidos para mitigar a dependência dos combustíveis fósseis.
O Contexto Internacional
Vale lembrar que a alta dos combustíveis não é uma exclusividade brasileira. O cenário internacional, com conflitos em grandes regiões produtoras de petróleo e a instabilidade cambial, têm impactado os preços em diversos países.
O Caminho a Seguir
A crítica justa é importante, mas é fundamental observar os esforços do atual governo para reverter uma situação herdada. A retomada de políticas sociais, a valorização do trabalhador e uma Petrobras que não sirva apenas aos interesses de acionistas são passos fundamentais para um Brasil mais justo.