Nicodemos Júnior, ginecologista investigado após denúncias de crimes sexuais, tirava fotos das pacientes e enviava mensagens de assédio. A informação foi divulgada pela delegada do caso, Isabella Joy, e publicada inicialmente no portal g1.
“Nós temos relatos de várias vítimas de que ele tirou fotos dos órgãos genitais dessas vítimas. E ele falava que era para mostrar para elas. As vítimas pediam para que ele apagasse, ele falava que ia apagar, mas as vítimas não têm informação se realmente foram apagadas essas imagens”, contou Isabella.
A delegada também revelou trocas de mensagens em que o ginecologista assediava as pacientes. Em uma delas ele pedia para a mulher fazer bronzeamento e tirar fotos das marcas. Em outra, ele se oferecia para testar se um método anticonceptivo atrapalhava a relação sexual. E há até uma mensagem mais direta, em que ele convida: “Bora fortalecer a amizade, gata? Transar com amigas fortalece a amizade”.
Nicodemos chegou a ser preso em Anápolis, mas foi solto nesta segunda-feira (4), sob algumas condições: tem que usar tornozeleira; não pode entrar em contato com as vítimas; e não pode fazer atendimentos médicos.
A defesa de Nicodemos nega as denúncias de abuso e diz que ele agiu dentro dos procedimentos da medicina.
IstoÉ