Saúde diz que clínicas privadas devem seguir plano nacional de vacinação

Foto: reprodução/VEJA

Após o presidente da Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (Abcvac), Geraldo Barbosa, anunciar as negociações de compra de 5 milhões de doses da Covaxin, contra a Covid-19, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, o Ministério da Saúde afirmou que essas organizações — ainda que entrem na operação de vacinação brasileira — devem seguir o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O comunicado diz que “é preciso observar que o registro da aplicação do imunizante precisaria ser feito junto à Rede Nacional de Dados de Saúde e à caderneta digital de vacinação. Esta rastreabilidade possibilita identificar quem tomou a vacina e em qual data, além de precisar o laboratório e o lote do imunizante, possibilitando a aplicação de uma segunda dose no prazo correto”.

Essa rastreabilidade, explica o Ministério, é fundamental para que também seja possível averiguar e detectar efeitos adversos relacionados ao antígeno. Os grupos prioritários definidos pela pasta da Saúde devem ser obedecidos pelas clínicas particulares.

Se realizada a compra, a vacina da Covaxin, inicialmente, não poderá ser utilizada em critério emergencial no país, por não cumprir dois pré-requisitos: passar por testes clínicos de fase 3 no Brasil e ter distribuição fora do Sistema Único de Saúde.

O medicamento ainda não tem dados de eficácia divulgados.

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