O comprometimento das relações chamadas horizontais, entre as de crianças, representa a perda mais relevante com o fechamento das escolas.
Essa é a avaliação da psicanalista Maria Cristina Kupfer, professora titular sênior da USP. “A criança ensina a outra, ajuda a enfrentar questões. É o que aprendo sobre mim quando olho para o amigo, vejo as diferenças”, diz ela, autoridade na relação entre psicanálise e educação.
“É tão educativo quanto o que acontece na aula e o que se aprende leva para vida: como se relacionar com o semelhante no espaço público”. Cristina, 68, avalia que essa perda têm efeito até maior do que o gap de aprendizagem, que, pontua ela, tem maiores complicações para a população mais pobre.
Educação, convivência e tolerância estão entremeadas em seu novo livro, “Arthur: um autista no século XIX, com posfácio sobre o autismo no século XXI” (Ed. Escuta). Trata-se de um uma visão psicanalítica sobre o autismo de forma romanceada.
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