‘Há mulheres capacitadas no agro’, diz presidente da Bayer

  • Malu Nachreiner, primeira mulher a chefiar o setor agronegócio em uma multinacional no Brasil, conta esafios de liderar uma área majoritamente masculina
  • Por Luisa Purchio11 set 2020, 20h45 – Publicado em 12 set 2020, 08h30 

Aos 40 anos, a engenheira agrônoma Malu Nachreiner assumiu em agosto deste ano um posto dificilmente ocupado por mulheres. Ela é a nova presidente da divisão agrícola da multinacional alemã Bayer no Brasil. Nascida em Mauá, no interior de São Paulo, filha de mãe solteira e criada em uma casa com quatro gerações de mulheres, aprendeu cedo que todos os trabalhos poderiam ser executados por braços femininos. Recém formada pela Esalq-USP, há 17 anos ela se mudou sozinha para o Rio Grande do Sul para trabalhar na área comercial de uma empresa do setor, ocupada majoritariamente por homens e em um estado marcado por uma cultura bastante masculina. Em entrevista à VEJA, ela contou sua experiência, a evolução da participação feminina no agronegócio e os desafios que a mulher ainda enfrenta para ocupar postos de liderança no mercado de trabalho.

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