Fome emocional e sono desregulado são principais queixas durante pandemia

Especialista em comportamento alimentar, a nutricionista potiguar Alessandra Viana acredita que o excesso de delivery e a falta de exercícios físicos foram os maiores responsáveis por danos à saúde.

Há quase 6 meses, a pandemia da Covid-19 se tornou uma realidade para os brasileiros e afetou a rotina da maioria da população. Com as medidas de isolamento social para tentar conter a disseminação do vírus, muitos começaram a trabalhar de casa e precisaram adotar novos hábitos no cotidiano.   

Algumas práticas, no entanto, foram prejudiciais. Segundo a nutricionista potiguar Alessandra Viana, as mudanças bruscas que aconteceram no dia a dia causaram problemas tanto para a saúde física quanto para a mental. “Todos estavam acostumados a executar atividades e ter momentos de lazer. Quando isso foi paralisado, o estado psicológico das pessoas foi comprometido”, afirmou. 

Especialista em comportamento alimentar, Alessandra observou que a fome emocional foi uma das principais queixas dos últimos tempos. “A comida passou a ter um valor maior, já que comer foi o único ato prazeroso que restou durante o distanciamento. Então algumas pessoas acabaram ganhando peso – mais do que gostariam”.  

A conduta de comer compulsoriamente para “descontar” a ansiedade, a tristeza e o estresse gerou o descontrole da imunidade. “Houve também a queda da concentração, além da diminuição do rendimento. Em contrapartida, houve o aumento do uso das tecnologias e redes sociais, que em excesso interfere na manutenção de uma rotina saudável”  

Agora RN.

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