A gaúcha e transexual Juju Oliveira, de 30 anos, conversou com o EXTRA nesta sexta-feira e deu mais detalhes do procedimento que fez no rosto em 2017. Ela conta que procurou uma clínica clandestina e que pagou para colocar 250 ml de silicone industrial, que foram espalhados por bochecha, nariz, queixo e maxilar.
“Parece ser muito, mas quando você coloca ele aparenta pouca coisa. O problema é que com o tempo ele dobra o tamanho. Meu problema são as bochechas e o pescoço, pois o silicone desceu”, disse ela, completando que está arrependida:
“Me arrependo de ter colocado e acho importante alertar as pessoas para não repetirem isso e não fazer igual. Tem muita travesti e transexual que está começando e que acha que colocar silicone é uma maravilha. Silicone industrial é uma maravilha, um perigo. Quando você coloca fica lindo, maravilhoso, mas com o tempo, vai deformar. A gente coloca e depois paga o preço por isso”.
“Sempre deixei muito claro que o meu silicone foi um procedimento clandestino, e que eu paguei e assumi a responsabilidade. Só que como isso é ilegal, a gente paga sabendo das consequências. Quero uma ajuda para reverter e tirar esse silicone do rosto. Estou procurando um médico, não quero vaquinha na web, quero um cirurgião que possa fazer isso de graça para mim”, disse Juju.
Juju fez um desabafo nas redes sociais falando do bullying que vem sofrendo por ter colocado silicone no rosto. Num vídeo publicado em seu Facebook no dia 17 de agosto, ela, que é de Passo Fundo, no interior do Rio Grande do Sul, relata que fez o procedimento com silicone industrial em 2017 e até hoje é vitima de ataques por conta do resultado.
Extra.