Lutadora de MMA imobiliza assediador, mas lamenta: “Eu deveria ter batido mais”

Em janeiro do ano passado, Polyana Viana evitou um assalto ao dominar o ladrão, que tentava roubar seu celular. No último domingo, em Sinop, no Mato Grosso, foi a vez de uma outra lutadora de MMA primar pela coragem ao se deparar com um assediador, quando saía de casa para ir ao supermercado.

Lutadora profissional de MMA desde 2016, Maria Ribeiro se preparava para entrar no carro, ao lado da cunhada e de uma amiga, quando um homem passou por elas de bicicleta, com o órgão genital para fora, se masturbando. Inconformada com a cena, a “Mulher Maravilha”, como é conhecida nas artes marciais, foi atrás do indivíduo pelas ruas do bairro Jardim Vitória Régia.

– Ele passou se masturbando. Comecei a xingar de safado, de vagabundo. Entrei no carro e começamos a perseguição até o final do bairro. Desci do carro, ele partiu de bicicleta e fui atrás, correndo, descalça e o encontrei do outro lado. Eu dei dois tapas na cara dele. Fui de soco, de tudo. Dei um cruzado no queixo, e ele caiu. Fui para cima dele. Não tinha como… ele queria me chamar de doida na frente de todo mundo, disse que era trabalhador, mostrou as mãos calejadas. 

– Eu estava transtornada, foi uma coisa que não imaginava nunca passar na vida. Quando ele caiu no chão, pensei: “Vou quebrar o braço desse vagabundo”. Aí as pessoas começaram a me segurar, falaram que eu perderia a razão e não deixaram. Ele ficou com a boca sangrando. Estou arrependida, pois não bati o tanto que poderia ter batido – contou a atleta do peso-mosca (até 52kg), ao Combate.com.

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