Planalto aliviado com saídas de Nelson Teich e Regina Duarte

A atriz Regina Duarte descobriu amargamente que política e Brasília não são para principiantes. Após meses driblando armadilhas, cascas de banana e traições, ela desistiu quando viu o presidente Jair Bolsonaro achar graça no oferecido ator Mário Frias, que se confessou interessado em assumir a Secretaria de Cultura. Ninguém merece tanto bullying. Ela sai com a consolação de uma sinecura como dirigente da quebradíssima Cinemateca Brasileira, mantida pelo governo federal em São Paulo.

A sinecura de Regina Duarte não é lá essas coisas: R$10,3 mil mensais, um quinto do salário que tinha Globo até assumir a Secretaria de Cultura.

NELSON TEICH

Passados os primeiros dias após o pedido de demissão do ex-ministro da Saúde Nelson Teich, o sentimento no Palácio do Planalto é de claro alívio. A avaliação é que, apesar da sua seriedade e qualificação, Teich não conseguiu dominar de fato as atribuições de chefe do Ministério da Saúde. “Ele não estava confortável no cargo”, resumiu Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, à Rádio Bandeirantes.

Incomodava muito o Planalto a frase mais repetida por Nelson Teich durante suas coletivas: “Estou tentando entender o que acontece”.

O general Heleno achou o pedido de demissão de Teich tinha a fazer de melhor. Ele elogiou o pedido de demissão, “honesto e patriótico”.

A demora na escolha do novo ministro favoreceu a efetivação do interino general Eduardo Pazuello. É bom gestor e, sobretudo, bate continência.

CLÁUDIO HUMBERTO

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