O debate sobre o parque linear da Roberto Freire está focado só no ambiental, enquanto ninguém fala do que realmente vai pegar: o trânsito. O projeto segue sendo defendido como se fosse solução mágica, mas ninguém explica como as pessoas vão chegar lá.
As duas opções de acesso — a própria Roberto Freire, que já vive congestionada, ou a via lateral estreita que leva ao campus da UFRN — não dão conta nem do que existe hoje. Jogar um parque ali sem discutir mobilidade é repetir o erro da engorda de Ponta Negra: ignorar a parte difícil e lidar com o caos depois.
A crítica central é simples: antes de pensar em construir, é preciso discutir fluxo, acesso e impacto real na vida de quem mora na região. E isso, por enquanto, ninguém está fazendo.
