Do morango do amor ao patinete elétrico: Natal e sua eterna busca por uma nova febre

Natal e suas modas passageiras.

Depois da onda quase mística do morango do amor, o doce que transformou vitrines em campos de batalha açucarados, a calmaria voltou às confeitarias da cidade. Onde antes se vendiam até 800 unidades por dia, agora sobram morangos e sobra tempo. O frenesi passou.

Mas o natalense carente de uma boa novidade já arrumou outro motivo para se empolgar: os patinetes elétricos.

A nova mania tomou conta das ruas, e quem quiser provar que está “na moda” precisa subir num deles e desafiar o trânsito com coragem e um toque de inconsequência.

O problema? Ninguém recebe instrução alguma. Como o patinete pode ser deixado em qualquer ponto da cidade, cada um dirige como bem entende. Já teve até patinete “adotado” e levado pra dentro de casa o que, vale lembrar, não cola: os veículos são monitorados por GPS. E quem tentar dar uma de esperto… vai acabar passando vergonha.

Em Natal, o patinete virou tudo ao mesmo tempo: Uber, delivery, transporte de aventura ou até enfeite de calçada. Tem quem use pra passear à beira-mar, quem abandone no meio da rua, e quem simplesmente o encare como um brinquedo urbano.

No fim, é isso: enquanto uns lamentam o fim do morango do amor, outros aceleram rumo à próxima febre sem regras, mas com estilo.

Paola foi ver de perto e voltou chocada kkk

prima@ prima@

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